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terça-feira, 25 de novembro de 2014

A ARTE ME ESCOLHEU.



Esta arte me escolheu, nasci na “roça”, filho de analfabetos.
Fui morar na cidade de Barreiras-BA, quando tinha 3 anos de idade. Por volta dos 8 anos comecei a trabalhar para ajudar em casa, lembro que nem conhecia dinheiro.
E cresci  no bairro Vila Brasil, o mais perigoso da cidade e vi pessoas drogadas, outras sendo mortas por motivos banais, e perdi meu pai quando tinha 10 anos de idade (acidente de carro) era eu e mais 7 irmãos para ajudar minha mãe criar as crianças menores.

Cresci na Vila Brasil
Conhecendo a malandragem.
Alguns amigos se foram,
Outros estão de passagem
E eu continuo firme e forte
“Por não gostar da viagem”.

Meus amigos quase todos envolvidos com drogas, roubos etc...
até mesmo os que trabalhavam comigo praticavam essa ações.
Tudo isso eu sobrevivi, graças a Deus, minha mãe que sempre me alertou e a arte, pois muitas noites enquanto alguns amigos se drogavam eu me juntava com a turma do bem para ler cordel, durante o dia lia, e a noite recitava, bom era aquele que decorasse mais estrofes, anos depois eu fazia meus primeiros rascunhos com o sonho de me tornar cordelista.
Hoje eu me sinto realizado claro, que ainda falta muito mas, já posso contar vitória.  

A turma do cordel era formada por: Gilmar Bocão, Elhão, Valdemir, Hemes, Dudu, Wanderson, Fernadinho, Beto, e eu que na época era conhecido por Zequinha. Desses citados só Valdemir e eu nos tornamos cordelistas. 


sábado, 15 de novembro de 2014

ABC DO CACHACEIRO


Em 2011 numa viagem que fizemos ao estado do Tocantins, Flaviano e eu, escrevemos de maneira descontraída  este abc que já tem mais de 5 mil exemplares vendidos em todo Brasil, são várias situações  engraçadas envolvendo os amantes da caninha.  vale a pena conferir.

A cachaça só é boa 
Pra quem gosta de beber,
Quem tá triste fica alegre
E esquece o que é sofrer.
Se é pobre diz ser rico 
mesmo sem dinheiro ter. 


O MENINO DO CAIS

Na mente deste poeta
há lembranças imortais
Sobre o menino do cais
O qual corria e brincava,
Era um garoto sadio
Nas margens dum belo rio
Que bastante lhe encantava

http://www.novoeste.com/uploads/file/712.pdf

Quero agradecer aqui ao Tenório diretor do jornal Novoeste.